São Paulo, sábado, 1 de março de 1997 |
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190 Urgente
NELSON DE SÁ
Entrevistava Romeu Tuma, mais conhecido pelo trabalho do Dops e na PF. Membro da CPI, Tuma defendeu ontem, nos telejornais, a prisão do "suspeito" Wagner Ramos, supostamente para preservar a vida do mesmo. Daí a entrada em cena do Aqui Agora. A CPI virou um caso de polícia. Duas passagens merecem menção. Wagner Montes, o repórter/jurado, chamando de "Paulo Souto" o governador catarinense, Paulo Afonso; e o senador/delegado tentando recordar o nome de duas das operadores do caso: - Eu tenho, eu tenho... É Porto Seguro, e a outra é... um nome egípcio... Não lembrou. Era Cedro. * Não parou no Aqui Agora, o circo. ACM, em visita a São Paulo, lembrou seu querido Econômico e partiu para cima do Banco Central, agora como presidente do Legislativo. Nos telejornais. - Não me canso de repetir que a primeira obrigação do BC é fiscalizar -e não ser apanhado de surpresa para tomar providências... Neste escândalo, cada um escolhe o alvo que prefere. Até o âncora da CBN perdeu o controle e passou a atacar a "elite". Trecho: - E chega dessa história de o mercado financeiro ficar abanando cartazes dizendo que a situação é complicada, se mexer demais... Por que, então, eles fazem tantos atos ilegais?... Tem mais. Tem o presidente da República levando à Globo novas declarações de que a CPI está "certíssima", por querer investigar até o fim -enquanto seu ministro da Fazenda pede calma. Texto Anterior: Folha ganha dois prêmios de design Próximo Texto: Sem-terra reclamam de violência contra acampados Índice |
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