São Paulo, sábado, 1 de março de 1997 |
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Vigilância Sanitária promete blitz em empresas de palmito Toxina que pode levar à morte foi encontrada em produto DA REPORTAGEM LOCAL O CVS (Centro de Vigilância Sanitária) da Secretaria de Estado da Saúde deve iniciar na próxima semana uma inspeção em todos os estabelecimentos produtores de palmito do Estado de São Paulo.A medida foi tomada depois de constatada a presença de toxina botulínica em uma embalagem de palmitos da marca Gini do lote com validade até outubro de 98. O produto foi adquirido em Santos (SP) pela consumidora Melissa Miwahabu Castro, 21, que contraiu botulismo -intoxicação alimentar que provoca paralisia e pode levar à morte por asfixia- depois de comer os palmitos. O botulismo é provocado pela ingestão de alimentos contaminados pela toxina botulínica, que é resultante do metabolismo da bactéria Clostridium botulinun. Melissa está internada em estado grave desde o dia 14 na UTI da Santa Casa de Misericórdia de Santos. O laudo com o resultado das análises feitas pelo Instituto Adolfo Lutz em amostras do lote, que estava previsto para ser divulgado ontem, só deve ficar pronto no início da próxima semana. O lote foi interditado pelo CVS e a empresa está fazendo o recolhimento do produto. O diretor da Indústria de Conservas Gini, Carlos Gini, foi procurado pela Folha, mas não respondeu aos telefonemas. O Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) está orientando os consumidores que possuírem embalagens do lote interditado comparecer com o produto a seus postos de atendimento para formalizar suas reclamações. Quem não tiver interesse em formalizar uma reclamação deve inutilizar o produto. Texto Anterior: Conselho quer maior rigor em publicidade Próximo Texto: Conheça o botulismo Índice |
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