São Paulo, sábado, 1 de março de 1997
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Renault fecha fábrica na Bélgica

BETINA BERNARDES
DE PARIS

O anúncio feito pela Renault do fechamento de sua fábrica em Vilvoorde, na Bélgica, provocou protestos do governo belga e reações sindicais.
Com a desativação da fábrica, prevista para julho, 3.100 operários serão demitidos. Nesta região, a taxa de desemprego é de 15%.
Ontem, os operários impediram a saída de veículos novos da fábrica, que produz os modelos Clio e Megane. Ficaram bloqueados 4.000 carros. No ano passado, essa fábrica produziu 143 mil veículos.
Os sindicalistas franceses também estão temerosos. Eles dizem que essa foi a primeira de uma série de medidas que deve suprimir 3.000 empregos na França em 97.
O primeiro-ministro belga, Jean-Luc Dehaene, se disse "consternado" e afirmou que a decisão era "inaceitável".
A Renault, que registrou uma perda de 4 a 5 bilhões de francos (US$ 800 milhões a US$ 1 bilhão) em 96, justificou a medida pela necessidade de reduzir custos de produção. A empresa, que vai instalar uma fábrica no Paraná, quer economizar 850 milhões de francos a partir de 98.

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