São Paulo, quinta-feira, 6 de março de 1997 |
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Juizes e candidatos
NELSON DE SÁ
O senador paranaense tanto provocou que Jaime Lerner, no dizer da CBN, "deixou o peculiar estilo sereno". Gastou adjetivos contra o relator, de "presidiário" a "covarde". Nem foi acusado, mas já responde que Requião "a todo custo quer envolver o Paraná no escândalo". A passagem mais carregada ouvida do governador, sobre o ex-governador -e possível adversário eleitoral: - Estava com pijama de presidiário, de condenado, de réu, e deram uma toga para ele ser o juiz do mundo. Pois o juiz defendia ontem, com o atrevimento conhecido, a convocação dos presidentes de grandes bancos. Entre os citados na cobertura do SBT, o Banestado, do Paraná. * Sempre que é acusado de operações lesivas, Celso Pitta, desde a campanha eleitoral, brande um papel do tribunal de contas, dizendo que não. Ontem a Globo anunciou que a novela vai ter fim: - Uma perícia vai dizer qual documento está certo. Já era hora; ou melhor, a hora era antes da eleição. * Pela primeira vez, não são petistas os juízes da CPI. Eduardo Suplicy, que é da comissão, foi ao Onze e Meia e nem tocou no caso. Tratou apenas dos sem-terra. E Lula reclamou "espaço nos meios de comunicação" para seus questionamentos à venda da Vale, na CBN. Quanto à CPI, ao escândalo, nem palavra. Nem interesse. Texto Anterior: Polícia investiga os "laranjas" que trabalhavam com a Split Próximo Texto: 'Laranja' diz que foi ameaçado de morte Índice |
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