São Paulo, quinta-feira, 6 de março de 1997 |
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Professora acusa mega-aprovação
FABIO SCHIVARTCHE
Segundo Elza, a delegada Sônia Regina Normantton de Freitas, da 3ª DE (Delegacia de Ensino) de Campinas, teria dito que a recuperação estava custando muito caro ao governo e que os professores deveriam facilitar a aprovação. "Ela disse que os alunos não precisavam saber redação porque ela também não sabia e que não é essencial saber fazer contas, porque pela vida os estudantes vão usar calculadoras", afirmou. A taxa de aprovação dos alunos da 3ª DE de Campinas na recuperação foi semelhante à registrada no Estado -cerca de 50%. Sônia Regina nega as acusações. "Nunca pressionei ou influi na decisão dos professores", afirmou a delegada de ensino. "Se o governo tivesse forçado a barra para aprovar todo mundo, não haveria esse índice de 42% de repetência depois de feita a recuperação de férias", afirmou a secretária da Educação, Rose Neubauer. (FS) Texto Anterior: Alunos do 2º grau poderão fazer recuperação em 98 Índice |
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