São Paulo, quinta-feira, 6 de março de 1997 |
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Desafio de Barbosa é manter o nível da seleção de ouro e prata Técnico volta ao time e diz que 'situação é complicada' EDGARD ALVES
"É uma coisa complicada, levando-se em conta que dificilmente uma equipe se mantém no mesmo padrão depois de atingir o ponto máximo", afirmou. O Brasil conquistou as medalhas de ouro, no Mundial-94, e de prata, na Olimpíada-96, as duas principais competições internacionais. Em contrapartida, o atual perfil da seleção é motivo de tranquilidade para o novo treinador que, quando esteve anteriormente no comando do time (de 1976 a 1984), enfrentou muitos problemas. "A seleção ficava em alojamentos, e existia até dificuldades com material esportivo. Essa fase está superada. Agora, tudo, inclusive as jogadoras, estão dentro de um contexto profissional", disse. Para Barbosa, outro problema superado é o da transição de jogadoras. Quando ele assumiu em 1976, a reformulação foi ampla. "A Paula tinha 14 anos, e a Hortência, 16. Quando saí, em 84, a seleção já tinha um padrão. A coisa estava mais fácil", afirmou. Hoje, Barbosa vai pegar um time mais estruturado, com jogadoras de várias faixas etárias, e ainda com Paula, que joga no seu time, o Microcamp/Campinas. Barbosa dirigirá também a seleção juvenil, que em julho disputará o Mundial em Natal (RN). Por isso, já na primeira convocação do time principal, para o Sul-Americano de abril, incluirá juvenis. Para a Copa América, possivelmente em agosto, no Brasil, convocará a força máxima. Texto Anterior: Sem 3 titulares, Guarani será cauteloso Próximo Texto: Williams expõe sua tese sobre acidente Índice |
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