São Paulo, sexta-feira, 7 de março de 1997 |
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BNDES espera pelo menos dois consórcios na disputa da Vale
DA SUCURSAL DO RIO; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O diretor da área de privatização do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), José Pio Borges, declarou-se "otimista" com a possibilidade da formação de pelo menos dois consórcios para participar do leilão de privatização da Vale.No leilão, que ocorrerá em 29 de abril, serão vendidas 45% das ações ordinárias da empresa, com as quais o governo espera arrecadar pelo menos R$ 3 bilhões. A arrecadação prevista nas duas fases seguintes da privatização é de cerca de R$ 2 bilhões (R$ 1,75 bilhão na oferta pública e R$ 200 milhões na venda de ações a empregados). Borges disse esperar a ocorrência de ágio no leilão. A comissão da Câmara dos Deputados que examina o processo de privatização da Vale apresentou ontem ao TCU (Tribunal de Contas da União) parecer final contendo uma série de supostas irregularidades na avaliação da empresa. Em ofício, o deputado João Fassarela (PT-MG), que é membro da comissão, pede ao TCU providências. O ministro Antonio Kandir (Planejamento) não quis falar sobre o assunto. Entre as irregularidades apontadas, há evidência de subvalorização em R$ 2,057 bilhões nas estimativas das jazidas minerais e a possibilidade de ter havido vazamento de informações. Texto Anterior: BNDES espera pelo menos dois consórcios na disputa da Vale Índice |
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