São Paulo, sábado, 8 de março de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Vereador pede desarquivamento de ação sobre túnel desabado
RICARDO FELTRIN
O TCM (Tribunal de Contas do Município) determinou que a prefeitura cobre cerca de R$ 18 milhões das empreiteiras CBPO e Constran, que fizeram o túnel. Diogo contesta o valor de R$ 18 milhões a ser devolvido pelas empresas à prefeitura, como ressarcimento do prejuízo causado ao município desabamento. Para ele, o valor correto superaria R$ 100 milhões. A CBPO e a Constran foram responsabilizadas pelo acidente, que, além de inundar o túnel que estava em construção, também deixou 500 mil pessoas sem água e luz por oito horas. A CBPO informou que só vai se manifestar sobre a decisão do TCM depois que for informada oficialmente. A Constran não se manifestou sobre o assunto. A Folha apurou que a causa do desabamento foi um erro de execução. Segundo o projeto, as empresas deveriam escavar os túneis em trechos de quatro metros -quando então deveriam ser "escorados". No dia anterior ao desabamento, havia uma escavação de 12 metros, sem qualquer suporte. Foi isso que provocou o rompimento de galeria do córrego do Sapateiro. Tais informações não constam no laudo técnico preparado, a pedido da prefeitura, sobre as causas do acidente. O laudo mencionava "a existência de um poço, desconhecido", como possível causa do acidente. Tal poço, na verdade, nunca existiu. O laudo não mencionou a verdadeira causa do desabamento. Texto Anterior: Começa mudança de linhas de ônibus Próximo Texto: Ministro anuncia investimento de R$ 1 bilhão em universidade Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |