São Paulo, sábado, 8 de março de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Vida aos clones
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE A ovelha escocesa resolveu o problema. Vão fazer 24 cópias do Schumacher e colocar todos em carros da Williams.E, enquanto Ecclestone discute os direitos de imagem com o Schumacher original, mais uma temporada da F-1 começa neste fim-de-semana. Três favoritos. Pelo menos é o que todo mundo diz. Villeneuve, o bicampeão e Frentzen. Tem a dupla da Benetton e o novo carro prateado da McLaren. Mas aí já seria querer ser bonzinho demais. O segundo escalão deve participar, mas não disputar a sério. É um bom começo de campeonato. Muita novidade, guerra de pneus, pilotos e equipes estreantes. Na verdade, já fazia um certo tempo que não se via tamanho otimismo em uma pré-temporada. Prost e Stewart como chefes de equipe é um fato notável. Algo que o público mais jovem não está acostumado. Obviamente, a comparação com os anos românticos não dura muito. Tanto um como o outro irão usar mais suas alavancas de marketing do que a experiência de pista. O calendário está uma corrida maior e, pode esperar, vai crescer ainda mais. Mas por que tudo isso, assim, de repente? A única explicação que posso encontrar é o novo pacto de Concórdia, aquele que Williams, McLaren e Tyrrell se recusaram, em um primeiro momento, a assinar no ano passado. A grande briga está na divisão do dinheiro proveniente da TV digital, uma verdadeira revolução já em curso na Europa, que deverá fazer os times da F-1 faturarem ainda mais. E valorizar a própria categoria como mídia. E, já que no Brasil ainda não cobram, ligue a TV e boa temporada. O jornalista José Henrique Mariante está na Alemanha como bolsista do IJP (Internationale Journalisten-Programme) Texto Anterior: Anteontem Próximo Texto: Errei; Frase de efeito; Surpresa na Indy; Bolsa de apostas Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |