São Paulo, domingo, 9 de março de 1997 |
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Acordo de clima não tem metas
DA SUCURSAL DO RIO O maior problema da Convenção de Clima, aprovada na ECO-92, é que até agora os países signatários não acertaram um acordo estabelecendo prazos e metas para a redução da emissão de gases, como o carbônico (CO2), que provocam o aquecimento da terra.Países desenvolvidos, como os EUA, Japão e Alemanha, seriam os mais refratários a um acordo. Mesmo assim, ONGs como o Greenpeace apostam em um avanço na conferência a ser realizada sobre o tema, em dezembro, no Japão. O Greenpeace tem a esperança de que os países desenvolvidos estabeleçam um acordo para reduzir 20% de suas emissões de gases até o ano 2005. Esses 20% teriam como base de cálculo o que esses países emitiam em 1990. Por entender que a pauta da Rio+5 é falha ao não prever um debate sobre a Convenção de Clima, a Coppe (Instituto de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio) idealizou um workshop sobre o tema. Estudo comparativo, elaborado pelo físico Luiz Pinguelli Rosa e pela engenheira Suzana Kahn Ribeiro, da Coppe, mostra que o Brasil é um dos países que menos contribuem para a liberação de CO2 para a atmosfera. Os países em desenvolvimento, como o Brasil, são os que menos emitem gases. Na tabela mundial, o Brasil responderia por cerca de 2% do volume total das emissões de gases, enquanto os EUA se situariam no topo da lista, com 25%. Texto Anterior: Governo cria comissão Próximo Texto: Meio Ambiente apresenta suas melhores práticas em CD-ROM Índice |
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