São Paulo, domingo, 9 de março de 1997 |
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'Pedra Mágica' não inova, mas é bem acabada
MÔNICA RODRIGUES COSTA
O tema da montagem é clássico. Embora o enredo seja diferente das histórias de Cinderela ou Branca de Neve, obedece às mesmas leis da organização dos contos de fada. Um príncipe foi encantado em duende por uma bruxa temível, a princesa é a grande heroína que promove o final feliz. Bem que a equipe de "A Pedra Mágica" poderia ter escolhido um assunto mais atual para tratar. Mas tudo funciona na peça. Até a música, que infelizmente não é ao vivo, mas em play-back, é bem construída e entra na hora certa. A assinatura da trilha sonora é de Luiz Macedo, autor de canções do programa "Castelo Rá-Tim-Bum". Os cenários, de Renato Scripilitti, são movimentados pelos próprios atores e feitos de um material em que tudo é aproveitado. Na frente, um painel é a casa da princesa; atrás, um outro ambiente. A moldura das cenas é uma floresta pintada. A peça é repleta de soluções simples e eficazes, somadas a um figurino elegante e uma iluminação correta e em muitos momentos criativa, como nas cenas da bruxa, por exemplo. A atuação de Cristina Pacheco é a mais competente. A atriz já havia personificado uma bruxa em outra montagem, também com fluência e naturalidade. Já Adriana Alcântara não convence no papel de princesa. Talvez a construção de sua personagem não ajude, uma vez que é excessivamente estereotipada. Peça: A Pedra Mágica Direção: Cristina Trevisan Elenco: Adriana Alcântara, Cristina Pacheco, entre outros Onde: Teatro Ruth Escobar (r. dos Ingleses, 209, tel. 289-2358) Quando: sábados e domingos, às 16h Quanto: R$ 12 Texto Anterior: Espectador já pode ver filmes do Oscar Índice |
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