São Paulo, domingo, 16 de março de 1997 |
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Estágio no exterior pode ser uma má experiência
CARLA ARANHA SCHTRUK
Mas é preciso tomar cuidado ao escolher o estágio. A experiência pode passar de sonho a pesadelo em poucos dias. As queixas mais comuns, nesse caso, são de aprendizado limitado e até mesmo trabalho braçal (leia depoimentos). "Para evitar problemas, é fundamental buscar todas as informações possíveis sobre o estágio", orienta Selma do Amaral, 39, supervisora da área de serviços do Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor). Tempo e paciência A tarefa demanda tempo e paciência. O candidato ao estágio precisa checar, em primeiro lugar, a idoneidade da empresa ou instituição que oferece o programa (veja dicas no quadro abaixo). Depois, é fundamental ler atentamente o contrato e esclarecer todas as dúvidas antes de embarcar. "Muitos não têm esse hábito e podem acabar saindo daqui com informações insuficientes." É bom saber que há organizações que oferecem, gratuitamente, informações sobre agências que promovem estágio em outros países -como EUA e Grã-Bretanha. "Quem pretende estagiar no exterior tem de embarcar se sentindo o mais seguro possível", diz Roberto Chiachiri, 36, secretário-executivo da Belta (Brazilian Educational and Language Travel), que reúne 19 agências que oferecem programas no exterior. Celso Luiz Garcia, 39, diretor da Belta e da agência Central de Intercâmbio, afirma que, como precaução, o candidato deve entrar em contato com a empresa ou instituição na qual fará o estágio. "Nós recomendamos que o candidato faça isso. Assim, ele já recebe as primeiras orientações sobre seu trabalho no exterior." Próximo Texto: 'Só fiz trabalho braçal', diz aluno Índice |
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