São Paulo, domingo, 16 de março de 1997 |
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mensagens com estilo
JONI ANDERSON Pode parecer insignificante, mas é por meio das etiquetas de camisetas, calças e jaquetas, que a grife Cavalera Wear encontrou uma maneira bastante original para reforçar o recado contra todo o tipo de preconceito.Na lista de grupos marginalizados estão travestis, gays, nordestinos, empregadas domésticas e, claro, os negros. Nesse caso, "Não ao racismo" é mensagem para ser lida na etiqueta junto às instruções de como lavar a peça. A idéia, que também é aproveitada em estampas, cresceu mais ainda na coleção de inverno -venda a partir de abril. Um casal negro virou logomarca da linha jeans. De propriedade de Alberto Hiar, o Turco Loco, e Igor Cavalera, do Sepultura, a Cavalera Wear é firme e forte no street wear -aquela moda que faz a cabeça de office boys, skatistas e outros adolescentes que têm nas ruas uma fonte permanente de inspiração. Então, os tempos mudaram? "A época é de tomada de consciência da essencialidade. Hoje, a juventude quer um mundo melhor. A roupa é um veículo de comunicação, e a etiqueta, uma forma de manter viva essa mensagem", afirma André Lima, 26, coordenador de estilo da marca. Cavalera Wear. R. Bom Pastor, 1.515, Ipiranga, região central. Tel. 274-4188. Texto Anterior: A Bahia é aqui na esquina Próximo Texto: gosto não se discute Índice |
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