São Paulo, segunda-feira, 17 de março de 1997
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Estudante está satisfeito atuando em negócio do pai

DA REPORTAGEM LOCAL

Dentro da série de reportagens dedicada a quem vai estrear no mercado de trabalho ou já está nele, mas quer mudar de área, o Folhateen traz hoje a história do estudante que optou em trabalhar com a família. Mais exatamente no negócio do pai. Essa é uma das cinco frentes de trabalho, junto com o estágio, a atuação no mercado informal, trabalho temporário e negócio próprio.
Rodrigo Eduardo Marino, 18, conta que desde os 13 já dava uma força na fábrica de material de soldagem do pai, mas foi neste ano que o trabalho começou a ser levado a sério. "Trabalho todo dia como qualquer outro funcionário."
A decisão veio do próprio Rodrigo, que pretende seguir o caminho profissional do pai. "Ele nunca me forçou a nada, pelo contrário, sempre me deixou livre para escolher o que fazer."
Estudante de engenharia mecânica, Rodrigo não ganha salário fixo, mas é uma reivindicação que fará em breve.
"Ele costuma me dar dinheiro quando preciso, mas acho importante ter um salário para aprender a controlar o dinheiro. Preciso convencê-lo disso."
Entre vantagens e desvantagens do negócio familiar, Rodrigo só destaca o lado positivo. O ótimo relacionamento em casa com o pai garante a boa convivência de pai-patrão e filho-empregado.
"Tenho muito a aprender com ele na vida e na profissão. E essa é uma ótima oportunidade", diz Rodrigo.
Ele garante não receber tratamento diferenciado. Se tiver de varrer o chão, o pai não hesita em dar ordens. "Afinal, eu estou aqui para aprender, ajudar e somar."

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