São Paulo, segunda-feira, 17 de março de 1997 |
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"Perpétua" mistura sonho e realidade
DANIELA ROCHA
No palco, apenas uma mulher, Renata Jesion, interpretando uma dançarina de boate, e um homem, Dionisio Neto, um rapaz atormentado com um pesadelo no qual é morto por ela. Sonho e realidade se confundem. O embate que acontece no palco vai mais fundo do que a questão da relação conflituosa entre eles. Cada personagem tem suas carências, seus vícios, suas vontades e crenças dissecadas. Assim, o espetáculo, dirigido por Leonardo Medeiros, coloca em cheque os conformismos das relações. Momentos de humor e tensão se alternam. Para montar "Perpétua", Dionisio Neto optou por ter figurinos do estilista Alexandre Herchcovitch e músicas de Arrigo Barnabé. O espetáculo lida com várias linguagens. Um vídeo realizado por Fernando Coster mostra o sonho atormentador. A coreografia da dança e das "lutas" entre os dois personagens foi elaborada pelo líder de grupo de street dance Eugênio Lima. (DR) Texto Anterior: Festival de Curitiba não é Edimburgo Próximo Texto: "Viúva" é sátira avassaladora do jornalismo Índice |
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