São Paulo, quinta-feira, 20 de março de 1997
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Governo estuda 'esticar' marginal Tietê

CRISPIM ALVES
DA REPORTAGEM LOCAL

O governo do Estado estuda prolongar a marginal Tietê até próximo de Alphaville, em Barueri (Grande São Paulo).
A proposta foi entregue ontem por técnicos da Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Osasco durante reunião no DER (Departamento de Estradas de Rodagem).
O objetivo do projeto, segundo técnicos que participaram do encontro, é desafogar o trânsito no trecho inicial da rodovia Castelo Branco, sempre congestionado nos horários de pico.
Atualmente, a marginal Tietê começa no final da rodovia Ayrton Senna (zona leste) e acaba no Cebolão (zona oeste). A partir desse trecho, a marginal se transforma em uma estreita rua, descontínua e esburacada, que acaba em Osasco.
A intenção é transformar essa via em duas pistas, de ida e volta. Na opinião dos técnicos, o projeto não é tão caro e seria criada uma boa opção de fluxo, que absorveria boa parte do movimento do trecho inicial da Castelo Branco.
Luiz Carlos David, superintendente do DER, não foi encontrado ontem para comentar o projeto. No entanto, a Folha apurou que já estão sendo feitos os estudos, que serão entregues ao governador Mário Covas nos próximos dias.
Pedágio
No início deste mês, David anunciou, por determinação de Covas, uma série de medidas para solucionar o problema da Castelo.
O pedágio de Itapevi será invertido (hoje ele fica na pista sentido interior) para poder distribuir o fluxo na rodovia sempre que for necessário, fechando cabines quando houver congestionamentos na entrada de São Paulo.
As obras já começaram e devem terminar em cerca de 20 dias. Codeve prepara um decreto determinando um desconto no pedágio para os caminhoneiros que utilizarem a Castelo Branco durante a madrugada.
O atual acostamento da rodovia, até o trecho de Itapevi, será transformado na quarta via de fluxo. A Castelo terá também faixas exclusivas para caminhões. As obras devem começar em breve.
A rodovia vai ser gerenciada por uma empresa nos moldes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), que cuida do trânsito em São Paulo. Além disso, a Castelo vai ser monitorada por câmeras de TV. O DER vai instalar também radares fotográficos e lombadas eletrônicas ao longo da rodovia.

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