São Paulo, quinta-feira, 20 de março de 1997 |
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A Força está nos cinemas
INÁCIO ARAUJO
Em 1977, era uma bela aventura, um espetáculo que mobilizava a tecnologia mais moderna (e bem), usava a ficção científica como ponto de fixação a partir do qual revisitava os gêneros clássicos do cinema americano (faroeste, aventura, filme de guerra, de gângster etc.). Mas, ao lado de achados interessantes -como a idéia da Força, ou a convivência entre humanos, robôs e seres imaginários-, seria obrigatório notar o caráter regressivo do argumento. "Guerra nas Estrelas" retomava, por exemplo, uma oposição entre Bem e Mal sem nuances. O confronto entre o Império e os rebeldes, Darth Vader e Luke Skywalker etc. nada mais era do que um reencontro com o velho e gasto maniqueísmo. Mas a Força já estava lá. Desde então, a importância de "Guerra nas Estrelas" cresceu de forma mastodôntica. De um filme a mais, virou aquele que fixou a noção de "blockbuster" e projetou George Lucas como o grande mentor da Hollywood atual. Não é pouco. Mas não é tudo. "Guerra nas Estrelas" volta aos cinemas sem rugas. LEIA MAIS sobre "Guerra nas Estrelas" à pág. 4-12 Texto Anterior: São Paulo encara Curitiba Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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