São Paulo, domingo, 23 de março de 1997 |
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Atriz deixa 'Indomada' e sela discórdia entre personagens
ELAINE GUERINI
O casamento religioso da 'quenga' Maribel, vivida por Mônica, selou a inimizade entre as duas partes. Altiva fez o que pode para impedir que a jovem recebesse a benção da igreja, mas Zenilda saiu vitoriosa ao final da batalha. "O casamento da minha personagem, com véu, grinalda e tudo mais, é considerado a gota d'água. A partir daí as duas declaram guerra", diz Mônica, que não esconde sua frustração ao sair da novela. "Agora é que 'A Indomada' vai pegar." Desde o início das gravações, Mônica sabia que Maribel teria vida curta, que deixaria a trama de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares após arranjar um noivo e escandalizar as beatas da cidade. "Continuo com contrato com a Globo. Se eles quiserem, eu posso voltar a qualquer momento." Esse foi o seu segundo papel em novela da Rede Gobo. Mônica interpretou a empregada Neuza na trama das seis "História de Amor", contracendo com Eva Wilma. "Mas naquela história nossas personagens eram muito amigas. Ela até ajudou no casamento da criada", lembra. Segundo a atriz, Maribel e Neuza são figuras opostas. "Enquanto a empregada era tímida, romântica e recatada, a quenga é obviamente mais descontraída, gosta de festa e de se enfeitar. Ao contrário do que se espera de uma prostituta, ela não fica feliz ao largar essa vida." Mônica espera que os autores retomem a história de Maribel mais para frente. "Ela fica chateada por deixar a cidade sem se despedir de Dinorah (Carla Marins), já que as duas brigam por causa da grinalda. Nada impede que ela volte para Greenville e desfaça o mal-entendido." Texto Anterior: Emissoras abrem espaço ao Oscar Próximo Texto: Canal de História mostra vida de Jesus Índice |
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