São Paulo, domingo, 23 de março de 1997
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GNT prepara outras 3 novas minisséries

DA SUCURSAL DO RIO

O canal GNT vai estrear mais três co-produções ainda no primeiro semestre do ano: "Terra Brasil", série de 20 programas idealizada pela atriz Lúcia Veríssimo, "A Mulher Invisível", um projeto da atriz Carolina Ferraz, e "Os Nomes do Rosa", minissérie em cinco episódios dirigida por Pedro Bial e Giulia Gam.
Os três projetos têm formatos diferentes. "Terra Brasil" terá 20 capítulos de meia hora. Em "A Mulher Invisível" são quatro programas com várias entrevistas. Já "Os Nomes do Rosa" vai misturar, em cinco episódios, documentário e ficção.
"Como não estamos presos à ditadura da audiência, podemos testar formatos diferentes que um dia podem ser usados na TV convencional", explica Letícia Muhana, 43, diretora do GNT.
"Terra Brasil" vai mostrar um passeio pela cultura brasileira. A atriz Lúcia Veríssimo co-produz e apresenta a série. O primeiro episódio, por exemplo, discute a questão da fé. Manifestações como o candomblé, o mix religioso de Santo Amaro da Purificação (BA) e a procissão da Semana Santa em Ouro Preto (MG) serão apresentadas pela atriz.
A série tem estréia prevista para o 1º de maio. Os capítulos serão exibidos uma vez por semana, às 22h30 das quintas-feiras.
"A Mulher Invisível", minissérie de quatro programas com 45 minutos cada, dirigida por Diléa Frate, quer montar um painel do que pensa a mulher brasileira contemporânea. O programa deve no dia 13 de maio às 23h.
"O GNT parece ter uma vocação feminina, apesar de as pesquisas mostrarem que nosso público é quase meio a meio. Por isso, acho essa série a cara do canal", diz Letícia Muhana.
Já "Os Nomes do Rosa", ainda sem data de exibição, tem uma proposta mais ousada. Vai contar a vida do escritor João Guimarães Rosa misturando pesquisa histórica e biográfica com a dramatização de alguns contos.
O projeto prevê que, dos cinco capítulos, três sejam dedicados ao documentário e dois à encenação dramática. A intenção dos produtores da minissérie -Pedro Bial e Giulia Gam- é depois transformar os dois capítulos de ficção num longa para o cinema.

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