São Paulo, segunda-feira, 24 de março de 1997 |
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Termo "made in" pode acabar
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Estima-se que cerca de 60% das 10 mil peças que compõem o luxuoso modelo E-Klasse venham de fornecedores independentes. Até mesmo o Brasil colabora. Pequenas fazendas da Amazônia extraem fibras vegetais que são processadas na República Tcheca para serem utilizadas como forração nos carros. Especialistas Segundo especialistas, a globalização deve acabar com a imagem nacionalista dos produtos. E será mais fácil identificar a idéia de qualidade como algo relacionado ao próprio fabricante. Ou seja, essas empresas estão apostando que o consumidor deverá se acostumar com produtos "made by Audi" ou "made by Mercedes" em alguns anos, já que a procedência do produto será praticamente internacional. Segundo Raimund Medrish, da BMW, a indústria automobilística deverá se adaptar a essas mudanças. "Em 1960, existiam 61 fabricantes independentes de automóveis no mundo. Em 1970, já eram 38 e, em 95, 19. Nossa projeção é que restarão apenas nove marcas independentes em 2010", afirma. Controle acionário A BMW espera ser uma delas. Em 94, a empresa comprou o controle acionário da inglesa Rover, conhecida no Brasil pelos modelos Land Rover e Defender. (JHM) Texto Anterior: Senna Import será distribuidora no país Próximo Texto: Nissan e Ford vão romper acordo em 98 Índice |
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