São Paulo, segunda-feira, 24 de março de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Gols e apitos
JUCA KFOURI Depois de ter sido salvo por um erro de arbitragem na anulação do gol da Portuguesa Santista no meio da semana -e depois beneficiado pela correta expulsão do milagreiro goleiro Ivan-, o Palmeiras pagou o preço do excesso de preciosismo contra a Inter de Limeira.Teve o jogo nas mãos, perdeu gols quase feitos e foi castigado pela rigorosa decisão de outro árbitro na expulsão do excelente Velloso. O goleiro Marcelo sentiu na pele as agruras de ainda ser verde. Fez uma defesa portentosa em sua primeira intervenção, evitando o empate, e falhou na saída para interceptar o escanteio que havia proporcionado, permitindo que o 2 a 2 acabasse sendo justo pela bravura do time do técnico Pepe. Agora, o Palmeiras tem uma semana nervosa pela frente. Não pode bobear com o Coritiba amanhã, pela Copa do Brasil, e jogará o clássico contra o São Paulo sem seu goleiro titular. * E se Marcelo tiver que trabalhar como Neneca, do América, diante do São Paulo, o duelo dos invictos no Paulistão pode ser tricolor. Verdade que fazer gols não parece ser o forte de um time que sempre peca na hora "h" e que acabou favorecido por um pênalti inexistente para vencer a fraquíssima equipe de São José do Rio Preto. Menos mal que ao São Paulo basta empatar, ou até mesmo perder por 1 a 0 ou 2 a 1 contra o Vila Nova, para seguir adiante na Copa do Brasil e enfrentar o forte Vitória. * Já o Corinthians jogou muito, ganhou de um adversário respeitável e fez história. Com o time bem organizado em campo e com uma excepcional atuação de Souza no primeiro tempo, o alvinegro marcou oito, mas mereceu dar de 12 no Guarani. Enfim! Só que Galo não é Bugre... * Alessandro sofreu um pênalti não marcado tão claro contra o Rio Branco que Wanderley Luxemburgo levantou a suspeita inversa à que preocupa o presidente do Guarani Beto Zini: o técnico acha que o fato de Renato Duprat, patrocinador do Santos, ser presidente da Comissão de Arbitragem acaba prejudicando o clube da Vila. Zini e Luxemburgo estão certos: a função deveria ser exercida por alguém acima de qualquer suspeita, e a arbitragem deveria ser desvinculada da FPF. * A Lusa já chegou. No turbo de Paulinho McLaren. Texto Anterior: Novos tempos corintianos, quem sabe... Próximo Texto: Santos fica só no empate e abandona a vice-liderança Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |