São Paulo, quarta-feira, 26 de março de 1997
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Jersista muda para sobreviver

DA REPORTAGEM LOCAL

"O produtor de leite, bastante penalizado nos últimos anos, está sendo obrigado, por uma questão de sobrevivência, a se profissionalizar rapidamente."
A opinião foi dada por Giselda Mendonça, superintendente da Associação Brasileira dos Criadores de Gado Jérsei para explicar o salto de 29,2% experimentado pela raça na comercialização de sêmen nos últimos três anos.
Outro fator que empurrou para cima os negócios com sêmen de jérsei foi o fato de os laticínios pagarem o leite de forma diferenciada, ou seja, quanto mais proteína e gordura mais dinheiro no caixa.
"Além de preferir o jérsei, cujo leite tem mais proteínas, o fazendeiro investe bastante na genética para aumentar a produção do rebanho", diz Mendonça.
Ele conta que a Batavo, cooperativa do Paraná, já paga até 25% a mais ao pecuarista. "No Primeiro Mundo a fórmula já é adotada há muito tempo", afirma.
A associação de gado jérsei tem 2.600 associados ativos e um número de 198 mil animais registrados. Mendonça diz que o número de criadores cresceu em 96.

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