São Paulo, quarta-feira, 26 de março de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
O que a CPI descobriu ontem . Entre agosto de 1995 e dezembro de 1996, o Banco Vetor fez várias ligações para a Secretaria das Finanças e para Coordenadoria da Dívida Pública do município de São Paulo . O Banco Vetor também fez diversas ligações para deputados e senadores, no mesmo período . Em outubro de 1996, o Vetor ligou para Jairo da Cruz Ferreira, chefe do Departamento da Dívida Pública do BC e responsável pelos pareceres sobre os pedidos de emissão de títulos feitos por Estados e municípios . Wagner Baptista Ramos, ex-coordenador da Dívida Pública de São Paulo, recebeu um cheque de R$ 52 mil da Negocial Distribuidora . A empresa de turismo Maringá recebeu um depósito de R$ 11.085,96 no dia 10 de dezembro de 96, data de emissão das passagens usadas por Celso Pitta e Nicéa Pitta em sua viagem para a Europa. O depósito corresponde ao valor dos bilhetes . Ramos, Banco Vetor e a corretora Perfil trocaram cartas sobre o lançamento de títulos do Estado de Pernambuco, o que a CPI entende como indício de formação de quadrilha . O empresário Fausto Solano Pereira, da Boa Safra, ligou para o gabinete do presidente Fernando Henrique Cardoso, dos senadores Gilberto Miranda (PFL-AM), José Serra (PSDB-SP) e Onofre Quinan (PMDB-GO), e dos deputados federais Celso Russomano (PSDB-SP) e Vadão Gomes (PPB-SP) . Documento apreendido no Vetor, com linguagem cifrada, pode conter registros de operações irregulares com títulos dos municípios de São Paulo e Rio. Fala-se em taxa "JK", o que pode ser uma comissão a funcionários de Brasília Texto Anterior: Vetor ligou para Secretaria da Finanças Próximo Texto: CPI encontra documentos com custo "JK" Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |