São Paulo, quarta-feira, 26 de março de 1997
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"ZPC" não exige raciocínio

HEINAR MARACY
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Quando "Doom" encontra Rodtchenko. Essa é a melhor definição para o game "ZPC", da Zombie Software.
"ZPC" é um típico jogo de matança, com visão em primeira pessoa, semelhante às dezenas de "Quakes", "Wolfensteins" e "Duke Nukens" que há por aí.
A grande novidade de "ZPC" é o seu enfoque intelectual para um tipo de jogo que não exige nenhuma espécie de raciocínio, apenas sair matando tudo o que se mexe.
O visual do jogo é baseado nas teorias do construtivismo russo. O personagem principal é inspirado em Jesus Cristo. Os vilões parecem saídos de "1984", de George Orwell, com pinceladas hitleristas.
Você é o Messias Guerreiro, que ressuscita e volta à Terra para libertar seu povo da opressão totalitária. Além das tradicionais granadas, bazucas e metralhadoras, você conta com uma arma mística, o soco Chi. Ele permite empurrar seus inimigos até a morte e é útil para escalar plataformas aparentemente fora do seu alcance.
Fora isso, não há muitas novidades. "ZPC" permite o jogo em rede, mas exige que você tenha o CD no leitor para poder jogar.

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