São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 1997 |
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Estrangeiro paga pedágio para entrar
GUSTAVO PATÚ
A Constituição veda a participação do capital estrangeiro em instituições financeiras, a menos que haja "interesse nacional" -determinado, caso a caso, pelo presidente da República. Desde 95, o interesse nacional tem sido a compra de bancos e instituições financeiras quebradas ou em crise. Os próximos na fila deverão ser os bancos estaduais. O Hong Kong and Shangai, aliás, estreou essa política, ao ganhar autorização do CMN (Conselho Monetário Nacional) para comprar até 7% do capital do Bamerindus. Depois, a UBP (Union Bancaire Privée), suíça, se uniu ao Excel para reabrir o Banco Econômico com ajuda de dinheiro do Proer. O BNP (Banque Nationale de Paris), o Deutsch-Sudamerikanische e o Ford ganharam permissão para comprar, respectivamente, o Comercial de São Paulo, o Grande Rio e o Columbia. Em dezembro de 96, o governo declarou o interesse nacional na compra da corretora Irmãos Guimarães pelo Deutsche Bank, e do Banco Investcorp pelo Credit Suisse First Boston. Texto Anterior: Campanha de FHC recebeu R$ 276 mil Próximo Texto: Andrade Vieira assumiu banco em 81 Índice |
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