São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 1997 |
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Desemprego volta a subir em São Paulo Taxa atingiu 14,2% em fevereiro SÉRGIO LÍRIO
Com o resultado, fevereiro de 97 registrou a segunda pior taxa -em comparação com outros fevereiros- desde que a pesquisa começou a ser feita, em 85. Perde apenas para o de 93, quando a taxa foi de 15%. Técnicos da Seade e do Dieese lembram, no entanto, que o aumento do desemprego no período é comum. Influenciam esse crescimento o fato de vencerem alguns contratos temporários (de pessoas selecionadas para "empregos de verão", por exemplo) e o de fevereiro ser um mês de férias, o que afeta os serviços domésticos. Diaristas e empregados domésticos respondem por 8% do total dos ocupados. Com as férias, diminuem as solicitações dos serviços desses profissionais. Rendimentos Os rendimentos reais médios na Grande São Paulo se mantiveram estáveis, com pequenos declínios. Em janeiro, a renda média dos ocupados foi de R$ 859 (queda de 0,2%) e a dos assalariados, de R$ 812 (-0,7%). A principal razão da variação negativa geral está na queda de 5,9% no rendimento médio dos que não possuem carteira assinada. No mês, ele ficou em R$ 481, contra R$ 511 em dezembro. Texto Anterior: Produção industrial volta a crescer em SP Próximo Texto: Sindicato pretende negociar empregos Índice |
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