São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 1997
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Ação contesta lei de imigrantes nos EUA

Benefícios podem ser cortados

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

Advogados que representam 100 mil imigrantes legais nos EUA entraram ontem em Nova York com ação junto à Justiça Federal para contestar a constitucionalidade de lei federal que entra em vigor na próxima terça-feira e restringe seus benefícios previdenciários.
A lei, sancionada pelo presidente Bill Clinton durante a campanha eleitoral de 1996 para conquistar votos de conservadores, vai impedir que imigrantes legais idosos recebam ajuda do governo para comprar comida e aposentadoria.
Ela também facilita o processo de deportação, dificulta o licenciamento para médicos estrangeiros clinicarem no país, impõe novas condições para filhos de imigrantes legais receberem auxílio para sua educação, aumenta penas para nacionais de outros países condenados por crimes nos EUA e redefine o direito de asilo político.
A proximidade da entrada em vigor da lei tem provocado filas diante de cartórios civis nos EUA: são imigrantes tentando se casar com cidadãos americanos com o objetivo de verem aumentadas suas chances de naturalização.
(CELS)

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