São Paulo, sexta-feira, 28 de março de 1997 |
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Sindicatos estudam arguir inconstitucionalidade de MP Medida desobriga cumprimento de decisões provisórias DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A CUT-DF e o Sindicato dos Servidores Públicos do Distrito Federal estudam a possibilidade de entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a MP (medida provisória) que desobriga o governo de cumprir decisões judiciais provisórias.As entidades encomendaram um estudo jurídico sobre as chances de vitória contra o governo. "Se houver uma brecha, vamos entrar. Teremos cautela. Se você entra no STF (Supremo Tribunal Federal) e perde, todas as portas se fecham", disse José Zunga, presidente da CUT-DF. MP editada anteontem restringe a adoção pelos juízes das chamadas tutelas antecipadas. Esse mecanismo jurídico permite ao juiz conceder um direito provisório até a decisão final da Justiça. Na prática, o governo impede que os juízes concedam de imediato o reajuste de 28,86% aos servidores civis, que o STF julgou legal. Representante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) também se opôs à medida do governo. Para Reginaldo Castro, secretário-geral do Conselho Federal da OAB, a MP é um instrumento "traumático" e representa "mais um desequilíbrio" no Estado Democrático. Texto Anterior: Escândalo ameaça Pitta Próximo Texto: Conheça a íntegra da MP Índice |
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