São Paulo, sábado, 29 de março de 1997 |
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Em que acreditam?
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE Divertida essa história de Jacques Villeneuve estar planejando seu retorno para a Indy.No mínimo, significa que o jovem piloto canadense acredita muito no título já nesta temporada. Só sairá da Europa se for campeão. Ou que a Williams já fez as contas e percebeu que, depois de produzir mais um vencedor, este já pode entrar na lista dos dispensados. Villeneuve é um bom piloto, mas ainda não tem acesso àquela famosa e pequena galeria, a dos imprescindíveis. O alemão Schumacher, o Michael, no momento, é o único que desequilibra, isso todo mundo sabe. Villeneuve não representaria grande perigo em qualquer outro carro. E a Williams comprovaria mais uma vez sua teoria de que piloto não precisa pensar, apenas acelerar e frear quando as luzes do painel mandam. Se for de fato isso, Villeneueve tem mais é que se mandar e encher os tubos de dinheiro na América. E evitar a vida dura que o inglês Damon Hill, por exemplo, está levando. Agora, tem que ver se seu Bernie vai deixar essa história passar assim, batido. É de se duvidar. E tem que ver também se Villeneuve vai ser mesmo campeão. É tido como favorito, claro. Mas Schumacher, timidamente, já começa a falar de "uma possibilidade". Traçou uma tática um pouco germânica demais para a Ferrari, mas nunca se sabe. Acredita que, se somar um bom número de pontos no primeiro semestre e ganhar as corridas que deve ganhar no segundo, poderia, então, sonhar. Como o alemão raramente fala à toa, é provável que já esteja vendo alguma luz no fim do túnel. Palpite para Interlagos? Por nenhuma razão específica, Heinz-Harald Frentzen. O jornalista José Henrique Mariante está na Alemanha como bolsista do IJP (Internationale Journalisten-Programme) Texto Anterior: Anteontem Próximo Texto: Sucessão; Escândalo; Êxodo Índice |
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