São Paulo, sábado, 29 de março de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Razão e oportunidade
INÁCIO ARAUJO
No filme, o diretor oriental Ang Lee faz mais ou menos o mesmo trajeto: a razão o leva a uma produção de prestígio, em que transpõe para a tela o romance de Jane Austen. Na personagem, a renúncia leva ao gesto literário. O sacrifício é a base da escrita. Em Ang Lee, estamos no território oposto: a ambição o afasta do gesto cinematográfico e, diante de um belo argumento, o que esse filme sonega é a paixão. A força da história ajuda a contornar o problema. Mas é apenas um filme que se deixa ver. Podia ser mais. Texto Anterior: Uepa! Maluf troca dona Sylvia por cem camelos! Próximo Texto: Amizade; Presente de Páscoa; Peão na tela; Terezinha..! Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |