São Paulo, domingo, 30 de março de 1997
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CARTAS

* "Tenho um Tempra 16V, ano 94. Gostaria de saber se é possível substituir a bobina original, pela bobina importada, da marca Accel, de alta potência."
Dalton de Moraes (São José dos Campos, SP)
Resposta
Segundo o engenheiro Estevam Barna Júnior, da Magneti Marelli, a bobina original atende as necessidades do veículo e sua substituição por uma bobina de alta potência não proporciona vantagens perceptíveis e poderá acarretar problemas de isolamento e interferências eletromagnéticas no sistema de injeção eletrônica. O sistema do Tempra 16V não prevê sua utilização.

* "Gostaria de saber o endereço de uma revenda Lada em São Paulo. Quero saber também se a Lada vai trazer novos carros para o país."
Rogério Acquadro (e-mail)
Resposta
A Lada pretende começar a comercializar o Niva 1.7, modelo 97, com injeção eletrônica, no início de maio. O telefone da revenda Ladkar é (011) 716-1177.

* "Comprei um Escort Zetec 1.8, 16V, em dezembro, na revenda Lemar. Em viagem de férias, fui vítima de um acidente de trânsito. No dia 5 de fevereiro levei o carro à revenda para reparos. O serviço ainda não foi concluído, por falta de peças. Já liguei várias vezes para o serviço de atendimento a cliente da fábrica e não obtive retorno."
Ivan Carlos Marques da Silva (São Paulo, SP)
Resposta
Segundo a Ford, o cliente foi contatado e o seu veículo vistoriado pela revenda Lemar. Os problemas, de acordo com a montadora, foram resolvidoss.

Segundo o leitor, não houve contato por parte da montadora, mas os problemas foram solucionados pela Lemar.

* "Comprei um Renault 19, versão 1.8, ano 96, há três meses. Só tenho tido dor de cabeça com o veículo. O catalisador expele um gás tóxico toda vez que a ignição é acionada. O carro já esteve na revenda quatro vezes. Os mecânicos dizem que o carro precisa ser aquecido, pelo menos, cinco minutos antes de ser dada a partida e o sistema de refrigeração deve ser desligado, para que o gás que o motor exala não contamine o interior do veículo. Obedeci todos os procedimentos exigidos pela tecnologia francesa, mas o gás voltou a ser sentido no interior do carro."
Jane Mary de Abreu (Vitória, ES)
Resposta
A Renault informou que o veículo foi revisado e testado pela revenda Olympique, sem ser constatado qualquer anomalia. Segundo a montadora o cheiro é consequência de manter o veículo funcionando por longo período em local pouco ventilado (garagem), agravando-se pelo fato de, nestas condições, ligar a ventilação forçada que impulsiona o ar ambiente para o interior do habitáculo.

Em contato com a Folha, a leitora informou que o problema apenas foi sanado depois de ter ido até a revenda e levado os mecânicos, de táxi, até sua residência.

* "Comprei um Palio, em julho, na concessionária Roma. O dia marcado para a entrega do veículo não foi cumprido. O carro apresentou problemas no motor. Levaram uma semana para consertar o defeito e pior, o carro foi entregue sem que resolvessem a questão. Depois disso o carro já voltou à revenda sete vezes. Trocaram a central de comando três vezes e o problema não foi resolvido. Quero que troquem o carro."
Clarisse Mendes Lages Ribeiro (Rio de Janeiro, RJ)
Resposta
A Fiat informou que o veículo foi reparado na concessionária Roma, sob a supervisão de um de seus técnicos e devolvido ao cliente em condições normais de uso.

A leitora disse que o carro voltou a apresentar os mesmos problemas. Clarisse disse ainda que vendeu o veículo e comprou um Gol.

* "Tenho lido que a gasolina premium pode ser usada nos carros a álcool, desde que o motor sofra algumas adaptações. Tenho um Escort XR3, ano 89, a álcool. Gostaria de saber se compensa fazer essas adaptações."
Antonio Francisco das Neves (Belo Horizonte, MG)
Resposta
Segundo o mecânico Luiz Yoshimura, o Escort XR3, ano 89, a álcool, possui taxa de compressão de 12:1. Essa taxa é muito elevada, mesmo para a gasolina premium, não sendo recomendada o seu uso sem que seja feita a conversão do motor, adequação do sistema de alimentação e correção das curvas de avanço da ignição. Para compensar os custos, Yoshimura recomenda fazer o serviço durante uma eventual necessidade de retífica do motor.

* "Queria saber se é possível melhorar o desempenho de um Gol 1.000, ano 94, sem afetar o consumo e a vida útil do motor. Gostaria que o carro tivesse potência suficiente para ultrapassagens seguras".
Maurício L. Jorge (Ribeirão Preto, SP)
Resposta
Segundo o preparador de motores Gilberto Perrella, é possível e viável turbinar um Gol 1.000, melhorando sensivelmente o seu desempenho, sem alterações exageradas no consumo de combustível e sem abreviar a vida útil do motor. O kit da Larus Turbo (tel. 043/348-8844) é o mais indicado, com pressão de 0,5 bar. Ele proporciona um aumento de 50% na potência do veículo, suficiente para ser equiparada com o desempenho de um Gol 1.8. O kit já instalado sai por R$ 1.735, na Aerocar (011/219-1701). Em Ribeirão Preto existe um representante autorizado da Larus (tel. (016/636-8486).

* "Tenho uma Brasília, ano 80 e estou tendo dificuldade de encontrar a bóia e o medidor de combustível desse modelo. Gostaria de contatar também a VDO, fabricante do painel do veículo e se possível, adquirir o manual do proprietário desse carro."
Luiz Lopes (Paranaguá, PR)
Resposta
A bóia como o medidor de combustível podem ser encontrados na Tacobrás (011/820-3266). O telefone da VDO é 011/601-0888. O manual do proprietário deve ser solicitado a uma concessionária da VW.

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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