São Paulo, segunda-feira, 31 de março de 1997 |
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Viola faz do Palmeiras o último invicto FÁBIO VICTOR FÁBIO VICTOR; RODRIGO BUENO
O melhor ataque prevaleceu sobre a melhor defesa, no clássico de sábado à noite entre Palmeiras e São Paulo, no Morumbi. Com um gol de Viola, no final do primeiro tempo, o Palmeiras manteve a liderança do Grupo 1, com 28 pontos, e passou a ser o único time invicto do Paulista. O São Paulo começou o jogo exercendo forte marcação no meio-campo, o que forçava o Palmeiras, sem Djalminha, a explorar as laterais para tentar o gol. Aos 17min, Marquinhos cobrou falta da esquerda, e Viola cabeceou para fora. As poucas chances de São Paulo também tinham como origem o lado esquerdo, com as investidas do lateral Serginho. Mas foi pela direita que, aos 28min, o time quase marcou, em tabela de Dodô e Edmílson, com este chutando para fora. Foi num lance de talento -característica que o técnico palmeirense Márcio Araújo dizia faltar ao clássico com a ausência de Djalminha- que o jogo foi decidido. Aos 43min, Viola recebeu de Rincón na intermediária e, percebendo Rogério adiantado, encobriu o goleiro são-paulino. Pressão tricolor A retranca de Muricy no primeiro tempo transformou-se em ousadia no segundo. Decidido a reverter o resultado, o técnico trocou Edmílson por França e avançou Válber -que atuava como líbero. Logo aos 6min, França recebeu de Serginho e chutou na trave. Aos 9min, Válber quase faz um gol olímpico, evitado por Marcelo. O lance mais polêmico do jogo aconteceu aos 27min. Axel sofreu falta na entrada área. O goleiro Rogério bateu e fez. O francês Claude Colombo anulou, alegando não ter autorizado a cobrança. Na segunda tentativa, Rogério mandou a bola no travessão. O final de jogo foi marcado pela pressão do São Paulo sobre um Palmeiras acuado, que, graças às boas atuações do goleiro Marcelo e do zagueiro Cléber, garantiu a vitória e a invencibilidade. Texto Anterior: Hill volta a andar à frente de Schumacher Próximo Texto: Em São José dos Campos Índice |
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