São Paulo, terça-feira, 1 de abril de 1997
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Gilmar era office-boy

FÁBIO VICTOR
DA REPORTAGEM LOCAL

O paulistano Gilmar de Lima Nascimento, 21, soube esperar a sua hora.
Esquecido no elenco corintiano quando o clube fez uma enxurrada de contratações, no início do ano, o volante tem hoje lugar cativo no meio-campo do time.
Caçula de uma família de seis filhos, foi office-boy. Hoje, recebe um salário de R$ 8 mil mensais.
"Eles queriam fazer um contrato de três anos, mas fiz de um só, porque sabia que iria crescer, e esse dinheiro é pouco", disse.
(FV)
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Folha - Como você chegou ao Corinthians?
Gilmar - Em 94, o vereador Toninho Paiva fez uma carta para eu fazer um teste no juvenil do time. O treinador era o Márcio Araújo (técnico do Palmeiras).
Folha - No início do ano você não era nem reserva. Como ganhou a posição?
Gilmar - Insistência. Os caras viam os reforços e desanimavam. Eu batalhei, sabia que teria chance.
Folha - O fato de não ter recaído sobre você a cobrança que houve em relação a jogadores como Túlio e Donizete facilitou o seu trabalho?
Gilmar - Acho que não, pois se não tem cobrança é até pior. Você acha que ninguém está olhando para você e é fácil de acomodar.

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