São Paulo, terça-feira, 1 de abril de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
'Bacantes' faz festa para saudar os 60 anos de Zé Celso e Borghi
NELSON DE SÁ
Foi "um final hollywoodiano", como disse o ator, para um espetáculo que resultou mais numa festa do que numa peça de teatro. Foi a apresentação final da segunda temporada do musical "Bacantes", adaptado de Eurípides, que estreou ano passado e permaneceu sete meses em cartaz. Na minitemporada de quatro dias, o espetáculo teve casa lotada sábado e domingo. Na apresentação de anteontem, de aniversário, o público era formado na maioria por amigos e admiradores do diretor, que invadiram a pista (o palco do Oficina) diversas vezes, para dançar e cantar com os atores. O público, nas quatro horas da peça, com dois intervalos, empoleirou-se nos quatro andares de platéia, andou constantemente pelas escadarias, bateu palmas, gritou. Comprou vinho, bebeu e fumou durante a apresentação. No final, dançou com os atores, amassou uvas, guiado por Dionísio, personagem de Marcelo Drummond, o vitorioso (na peça) deus do teatro e do vinho. Na "pista", Drummond, Fransérgio Araújo, que fazia Penteu -o governante de Tebas que tenta suprimir o culto a Dionísio e é punido por ele-, e os demais atores apresentaram um espetáculo com referências constantes ao aniversário do diretor. Saíram diversas vezes do enredo, para abraçar Zé Celso. Na platéia, atores que trabalharam ou foram homenagear o diretor, como Bete Coelho e Alexandre Borges, atores de teatro como Patrícia Gordo e Élcio Nogueira, diretores como Marco Antônio Braz e Marcelo Fonseca, e o músico José Miguel Wisnik. (NS) Texto Anterior: Como são os atores que participaram do 6º Festival de Curitiba Próximo Texto: Inquérito culpa Chico Science por acidente que o matou Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |