São Paulo, terça-feira, 1 de abril de 1997
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Egito; Jordânia; Autoridade Palestina; Mauritânia; Tunísia; Omã e Qatar; Marrocos

Egito
Foi o primeiro país árabe a fazer a paz com Israel, em 1979. O presidente Hosni Mubarak mantém as relações no campo meramente formal -elas se tornaram ainda mais frias após a eleição de Binyamin Netanyahu. Muitos egípcios ainda se opõem à paz com o vizinho com o qual o país travou quatro guerras. O relacionamento comercial é pequeno entre eles, mas o Egito exporta petróleo e há cooperação agrícola.

Jordânia
Três anos após firmar um tratado de relações completas com Israel, é seu principal aliado regional. No ano passado, o volume de negócios atingiu US$ 18 milhões. Algumas parcerias industriais já estão sendo criadas.

Autoridade Palestina
É o governo mais afetado pelas decisões de Israel. No campo econômico, os palestinos ainda são profundamente dependentes da economia israelense -o frequente fechamento da fronteira entre os territórios autônomos e Israel impede os árabes de chegar a seus empregos.

Mauritânia
Assinou com Israel um pacto de reconhecimento mútuo em 1995, na Espanha, e os dois países trocaram funcionários.

Tunísia
Em 1996, os dois países trocaram funcionários, mas em dezembro a Tunísia disse que estava congelando suas relações com Israel. Os laços comerciais são quase inexistentes.

Omã e Qatar
Omã se tornou o primeiro país do Golfo Pérsico a ter representação em Israel (um escritório comercial). Israel abriu representações em Mascate e Doha. O Qatar diz que só abre um escritório quando houver progressos no processo de paz; Omã ameaça fechar o seu escritório.

Marrocos
O rei Hassan é um pioneiro nas negociações com Israel, mas um tratado só saiu em 1993. Os países têm vínculos diplomáticos de baixo nível; seu comércio, segundo Israel, é de dezenas de milhões de dólares por ano.

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