São Paulo, quarta-feira, 2 de abril de 1997 |
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Bandas de boi-bumbá se multiplicam
ANDRÉ MUGGIATI
Ao todo, já são mais de 40 grupos que se apresentam em festas ou em casas noturnas da cidade. Seus cachês variam de R$ 1.500 a R$ 8.000. As toadas de boi-bumbá são um estilo musical originado na cidade de Parintins (430 km de Manaus). A cidade abriga, todos os anos, o Festival Folclórico de Parintins. No festival há o embate dos bumbás vermelho (Garantido) e azul (Caprichoso). O sucesso de intérpretes de toadas como Carrapicho, David Assayag e Arlindo Jr. fez com que dezenas de outras bandas surgissem para interpretar músicas do gênero. Além dos levantadores oficiais, cada bumbá tem outros levantadores e bandas credenciadas a se apresentarem em seu nome, formadas por músicos dos bumbás. As bandas do Caprichoso são Mundurucânia, Canto da Mata, Yama, Encanto Nativo, Azul e Branco, Renier de Carvalho e Banda, Carlos Batata e Sangue Caboclo e Grupo Canoeiro. No Garantido são Toni Medeiros e Grupo Ajuri, Vermelho e Branco, Paulinho Farias e Banda Coração, Inaldo Medeiros e Banda Tambores do Tempo, Casagrande e Banda Tupinambá, Carlinhos do Boi e Banda Andirá e Robsom Júnior e Banda Amazônia. Para se diferenciar umas das outras, as bandas procuram mesclar toadas com influências tão dispersas quanto música andina, maracatu, rock e Mamonas Assassinas. Este é o caso do Kauane, que já é conhecido como "mamonas do boi". A banda lançou, recentemente, a música "No Bailado da Bundinha", uma paródia de música do É o Tchan. Texto Anterior: Ensaio documenta embate entre natureza e cidade de São Paulo Próximo Texto: Discos devem sair este mês Índice |
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