São Paulo, sexta-feira, 4 de abril de 1997 |
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Zagallo vê na seleção embrião do sistema com zero no ataque
ALEXANDRE GIMENEZ
O sistema prevê quatro defensores e seis meias. Quando a equipe recuperar a posse de bola, os meias se transformarão em atacantes. Atualmente, a seleção adota a formação 4-3-1-2 (quatro defensores, três meias, um meia-atacante e dois atacantes). "O Ronaldinho mostrou que isso é viável. Mesmo voltando para o meio-campo para armar as jogadas, marcou dois gols. Com isso, o time ficou mais compacto na defesa", disse Zagallo. O treinador também citou o meia-atacante Juninho (Middlesbrough/Inglaterra) como exemplo da viabilidade do sistema. "O Juninho mostrou como eu quero que o "1" jogue na seleção. Ele armou as jogadas de ataque e ajudou na marcação." Com os elogios de Zagallo, Juninho saiu na frente pela briga das duas vagas na seleção para o "1" na Copa América e no Torneio da França, que serão disputados em julho. Djalminha (Palmeiras) e Giovanni (Barcelona/Espanha) também brigam pelo lugar. "Acho que fui bem. Senti um pouco fisicamente, pois é muito difícil ir ao ataque e voltar para ajudar a defesa", disse o jogador. Juninho disse que com mais tempo de treinamento a parte física não lhe causará problemas. "Você viaja dez horas de avião e só tem tempo de fazer um treino. É impossível não ocorrer um desgaste físico", disse o jogador, referindo-se à rotina da seleção. Se Juninho foi elogiado, o meia Denílson (São Paulo) caiu no conceito do treinador. "Ele está prendendo muito a bola, prejudicando o time. Vou conversar com ele para tentar corrigir o defeito", disse Zagallo. (AG) Texto Anterior: Lusa refaz equipe para vingar Grêmio Próximo Texto: Anteontem Índice |
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