São Paulo, sábado, 5 de abril de 1997 |
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Corinthians vive impasse
MARCELO DAMATO
No final de 1994, o Conselho Deliberativo do clube alterou o tempo de mandato do presidente, Alberto Dualib, e prorrogou o mandato de Dualib e dos próprios conselheiros por quatro anos, até 1998. A alteração foi comandada pelo presidente do Conselho, Williams Pereira de Melo. A oposição contestou a ação, afirmando que a reforma do estatuto não estava prevista na convocação da reunião. E deve ganhar. O estatuto do Corinthians possui uma regra eleitoral que ajudou os partidários da reforma. Ela define que, na eleição dos conselheiros com mandato, a chapa que receba mais votos preencha todas as 150 vagas em disputa. Assim, se dez chapas concorrerem, nove tiverem 99 votos e uma, 100, esta elege os 150 conselheiros. Se nas eleições políticas valesse o sistema corintiano, em cada Câmara municipal ou Assembléia estadual só haveria representantes de um partido. (MD) Texto Anterior: Zico defende a lei que criou e critica os dirigentes Próximo Texto: Contursi tenta seu 3º mandato Índice |
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