São Paulo, domingo, 6 de abril de 1997
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Querem ser populares em festa

DA REPORTAGEM LOCAL

Não importa se a festa é junina ou clubber: tem mulher que adora mostrar popularidade. Cumprimenta todo mundo, ri de tudo e não consegue dançar uma música sem parar para abraçar alguém.
"Quando é ex-namorado elas ficam ainda mais efusivas, para depois comentar que eles ainda se adoram 'como amigos"', diz o bancário José Luiz de Freitas, 32.
"Aguentei três meses uma mulher assim", conta Freitas. "Logo percebi que aquela simpatia era extensiva a todos."
Freitas conta que sua ex-namorada "sofria de complexo de solidão". "Ela fazia questão de conhecer até os terceiros de quem se falavam na festa (junina ou clubber)."
"Se alguém citava 'o Alberto, do clube', por exemplo, ela já completava: 'O irmão da Beth, primo do Edu? Nossa, conheço há anos."'
O empresário Miguel Haidamus Filho não se deu por vencido. Ele namorou dois anos com uma menina bastante festiva.
"Eu a deixava falando com a festa toda e procurava a minha turma. Muitas vezes, passava a festa na cozinha e saía da casa idolatrado pelos pais do dono."
Haidamus diz que não vale a pena se aborrecer. "Eu também tenho a minha turma", diz. "Na Phoenix (boate), por exemplo, quem ficava desentrosada era ela."

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