São Paulo, domingo, 6 de abril de 1997
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Edifício vai dividir espaço com escola

DA REDAÇÃO

A avenida Paulista (região central de São Paulo) vai ganhar em breve uma nova "arma" para estancar a fuga de grandes bancos e empresas da região.
O edifício São Luiz, que terá 22 andares de escritórios, promete oferecer a seus ocupantes muita tecnologia e um dos melhores endereços comerciais da cidade.
Localizado na valorizada esquina da avenida Paulista com a rua Bela Cintra, o São Luiz foi projetado em 1972 pelos arquitetos Edison Musa e Jaci Hargreaves.
O prédio começou a ser construído logo em seguida, mas a obra não passou dos três subsolos da garagem e do térreo.
Somente em 1991, a Sociedade Brasileira de Educação (SBE), dona da área e do colégio São Luiz, reiniciou as negociações e acabou permutando metade do edifício com as incorporadoras Romeu Chap Chap e Monteiro de Barros.
A construção está a cargo da Ikal, do grupo Monteiro de Barros. A obra vai custar R$ 60 milhões.
Modernização
Com o negócio fechado, o projeto foi modernizado pela mesma dupla de arquitetos, e as obras recomeçaram em janeiro passado. A previsão é que o edifício São Luiz fique pronto em fevereiro de 1999.
O prédio terá 90 metros de altura e um total de 46,36 mil m² de área útil. Cada pavimento terá cerca de 1,8 mil m² de área útil.
Os andares poderão ser divididos em até quatro conjuntos, segundo o diretor-superintendente do grupo Monteiro de Barros, José Eduardo Ferraz, 35. Segundo ele, o m² para venda deve custar R$ 3,8 mil e para locação, R$ 40.
Debêntures
A comercialização de nove andares do edifício está sendo feita por meio de uma operação de securitização, que inclui a emissão de lotes debêntures (títulos de crédito ao portador) imobiliárias.
"O investidor compra cotas (cada uma custa R$ 330 mil) e recebe o aluguel correspondente a seu número de cotas", diz Ferraz. Cada 20 cotas dá direito a um andar.

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