São Paulo, quarta-feira, 9 de abril de 1997 |
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Giovanni diz que fica no Barcelona
LUIZ CESAR PIMENTEL
Em entrevista à Folha, por telefone, o meia-atacante explica as dificuldades que emperram sua contratação pelo São Paulo. * Folha - Como está a negociação com o São Paulo? Giovanni - Agora ficou mais difícil. O presidente do Barcelona (Josep Luis Nuñez) falou que a decisão depende do Bobby Robson (treinador), que não quer liberar ninguém faltando dois meses para acabar o Campeonato Espanhol. Folha - E depois que terminar? Giovanni - Aí acho que fica mais fácil me liberarem. Eu quero é jogar, para ir para a seleção. Folha - Mas a sua vontade é de voltar para o Brasil? Giovanni - Não, minha vontade é de ficar aqui. Mas como eu não estava sendo aproveitado, pedi para me negociarem. Folha - Por que você não vinha jogando? Giovanni - Isso começou quando eu voltei de um amistoso da seleção no Brasil. Eu e o Ronaldinho chegamos aqui e dissemos que o esquema do Zagallo era melhor que o do Bobby Robson, e, como ele não podia tirar o Ronaldinho, acabou me tirando. Ele começou a me deixar no banco, não me relacionava para os jogos e quando me escalava, era na ponta direita. E eu não posso ficar duas ou três partidas sem jogar que eu perco o ritmo de jogo muito fácil. Folha - Você não estava bem? Giovanni - Estava. Estava marcando gols, mas o Bobby Robson não gosta de mim. Ele gosta de jogador estilo inglês, de marcação. Folha - Mas agora você voltou a ser escalado como titular? Giovanni - Graças a Deus. O presidente falou que as coisas iam mudar. E mudaram. Texto Anterior: Copa dos Campeões abre semifinais hoje Próximo Texto: São Paulo aguarda posição de espanhóis Índice |
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