São Paulo, quarta-feira, 9 de abril de 1997 |
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'A Justiceira' aposta no cinema de ação Globo lança hoje seriado policial ELAINE GUERINI
Rodada em película de 35 mm, a série apresenta diálogos curtos e longas sequências de lutas, tiroteios e perseguições. À frente do elenco está Malu Mader, na pele de uma ex-policial que, após ter o filho sequestrado, se junta a uma organização secreta contra o crime. "O Daniel Filho, responsável pela idéia original, queria algo parecido com os filmes 'Nikita' e 'Thelma e Louise'. A proposta é apresentar uma heroína feminina durona, do tipo que briga e atira", diz Antonio Calmon, 51, coordenador dos textos e um dos criadores da série -Aguinaldo Silva e Doc Comparato também fazem parte da equipe de roteiristas. Calmon conta que a criação de uma organização não-governamental foi a solução encontrada para evitar que o seriado de ação retratasse a conduta dos policiais. "Principalmente depois dos últimos acontecimentos, que fazem a sociedade questionar a polícia, temos certeza de que foi uma boa escolha. Não queremos que a série assuma outras conotações." Quem protagoniza as cenas de ação em "A Justiceira" são os agentes desse grupo secreto, que reúne membros do Mercosul interessados em combatem o crime organizado. A chefe no Brasil é vivida por Nívea Maria, no papel de Augusta. Outros membros são interpretados por Leonardo Brício, Lui Mendes e Danielle Winnitz. O episódio de estréia mostra como Diana (Malu) se envolve com a organização. Depois de o marido vender o filho para pagar uma dívida de drogas, ela é contactada pelo grupo -a quadrilha que levou o garoto está sendo investigada pela organização. A série será exibida semanalmente nas noites de quarta. O projeto original previa a produção de 32 episódios, mas o número baixou para 12 devido à gravidez de Malu Mader. Texto Anterior: Acidentes recentes influenciaram a história Próximo Texto: Telecine vai exibir filmes nacionais Índice |
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