São Paulo, sexta-feira, 11 de abril de 1997
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Polícia Federal ouve 3 diretores do Vetor

DA SUCURSAL DO RIO

Três diretores do Banco Vetor -Fábio Nahoum, Mauro Enrico Nahoum e Gilberto Prado- prestaram depoimento ontem ao delegado Fernando Duran, da Polícia Federal, na sede da Superintendência da PF no Rio.
Os depoimentos foram parte do inquérito aberto pela PF para apurar suposto crime de exploração de prestígio, aberto após a descoberta de um contrato firmado pelo Vetor com a empresa ADS Assessoria de Comunicações.
A exploração de prestígio é caracterizada no artigo 332 do Código Penal como ato de "obter para si ou para outrem vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em funcionários públicos no exercício de suas funções".
Segundo o documento, a ADS se comprometeria a obstruir os trabalhos da CPI dos Precatórios. Para influenciar senadores, funcionários e opinião pública, a empresa receberia R$ 25 mil mensais, mais R$ 150 mil como "taxa de sucesso".
A PF não informou oficialmente se algum dos interrogados -que entraram e saíram sem dar entrevistas- foi indiciado. Durante os depoimentos, foi colhido material para perícias grafotécnicas (de comparação de grafias).

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