São Paulo, domingo, 13 de abril de 1997
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Célio Silva diz não se abalar com disputas

FÁBIO VICTOR
DA REPORTAGEM LOCAL

O zagueiro Célio Silva procurou dissipar o clima de competição que vem sendo criado no Corinthians após a contratação do zagueiro Antônio Carlos -comprado na última semana ao Kashywa Reysol (Japão), por US$ 3,3 milhões.
Célio, titular da equipe, diz não temer que a chegada de Antônio Carlos, associada à boa fase de Henrique, o outro titular da zaga, acabem por levá-lo ao banco de reservas.
"O que poderá acontecer é um rodízio, como vem ocorrendo lá na frente (entre os jogadores do meio-campo e ataque), mas quem vai resolver isso é o Nelsinho Batista."
Célio, no entanto, não mostra-se disposto a mudar o seu posicionamento no campo. Ele e Antônio Carlos atuam pelo lado direito da zaga.
"Faz muito tempo que jogo assim e é claro que prefiro continuar onde estou, mas quem for deslocado pode treinar e, com o tempo, se adaptar", afirmou.
Para evitar possíveis rusgas futuras, tratou de elogiar o novo companheiro.
"Ele é um dos melhores do Brasil na posição, um jogador de seleção, que tem o meu respeito e admiração."
Célio Silva disse que vê com naturalidade o excesso de jogadores para uma mesma posição.
Além dele, o Corinthians tem Henrique, Sangaletti, Antônio Carlos, Cris, Alexandre Lopes, Gino e André Santos (que também joga na lateral direita) para as duas vagas da zaga.
"Estou acostumado com isso. Só joguei em time grande, com jogadores de nível, onde essa situação é normal", disse.
"A disputa é saudável e boa para o próprio clube, que mostra que tem um grande elenco."
(FV)

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