São Paulo, segunda-feira, 14 de abril de 1997
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Curadora é autoridade em arte alemã

ESPECIAL PARA A FOLHA, EM LOS ANGELES

A exposição "Exilados e Emigrantes: a Fuga dos Artistas Europeus de Hitler" surgiu em Los Angeles, e não em New York ou Berlim, por causa de Stephanie Barron. A curadora de Arte do Século 20 do LACMA (Los Angeles County Museum of Art) é apontada por vários críticos como a maior autoridade em arte alemã atualmente.
Barron se formou na Columbia University, uma das mais prestigiosas do país e já organizou mais de 25 exposições para o LACMA. Seu conhecimento de arte alemã é tão grande que recebeu importantes prêmios até na Alemanha. Em 1984, ela foi homenageada com a Ordem de Mérito do governo alemão por suas descobertas relacionadas ao expressionismo daquele país. Em 1991, a Associação de Críticos de Arte Internacionais reconheceu a exposição "Arte Degenerada: o Destino da Vanguarda na Alemanha Nazista", como a melhor do ano.
Cuidadosa com seus trabalhos, Stephanie Barron publica catálogos abrangentes que transcendem a importância das mostras. "Exiles and Emigrés" é o primeiro livro a relatar a experiência dos artistas europeus no exílio causado pela guerra.
Publicado pela Abrams de New York, tem 384 páginas com 335 ilustrações. Custa US$ 75.00. Traz ainda os ensaios de 19 historiadores europeus e americanos que exploram aspectos variados do movimento de imigração.
"A intenção desta exposição é explorar o impacto dos artistas nos Estados Unidos", diz Barron. "Mas vai além, focando atenção na atual política de intolerância nas relações entre grupos étnicos dominantes e os imigrantes".

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