São Paulo, quinta-feira, 17 de abril de 1997 |
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Compositor atuava e pintava
MARTA AVANCINI
"Ele queria ser grande como Michelangelo. Quando percebeu que nunca seria grande coisa, passou a se dedicar à música", diz Bayon. Sua ligação com a pintura vinha tanto da formação -ele cursou a escola de Belas-Artes de Paris quando adolescente- quanto da ligação com os surrealistas e dadaístas. Os clubes de jazz de Saint-Germain-des-Prés foram a porta de entrada de Gainsbourg no terreno da música. Os jogos de palavras, as misturas de ritmos, o sarcasmo se tornaram a marca de Gainsbourg. A relação de Gainsbourg com as mulheres -amigas, amantes ou intérpretes- se tornou um elemento forte de sua imagem. Ele tornava público, em suas músicas, as paixões e relacionamentos sem deixar claro qual era o limite entre ficção e realidade. Cinema Durante toda sua carreira, Gainsbourg teve uma relação direta com o cinema. Ele compôs trilhas sonoras, trabalhou como ator e chegou a realizar três longas-metragens, que foram objeto de reações iradas. "Je t'Aime, Moi Non Plus" (75), "Equateur" (Equador, de 83) e "Charlotte for Ever" (Charlotte para Sempre, 86) entraram para a história do cinema francês com a marca do escândalo. (MA) Texto Anterior: Serge Gainsbourg é.... Próximo Texto: Antropólogo faz etnografia para crianças Índice |
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