São Paulo, sexta-feira, 18 de abril de 1997
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Governo estuda regionalizar as campanhas de vacinação

RICARDO AMORIM
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo está estudando a possibilidade de regionalizar as campanhas de vacinação, por causa das diferenças climáticas do país.
Até a próxima terça-feira, a FNS (Fundação Nacional de Saúde) deverá divulgar as datas das vacinações contra poliomielite (paralisia infantil) e sarampo.
A decisão sairá de um encontro entre os coordenadores estaduais dos programas de imunização, que termina hoje em Brasília.
Normalmente são marcados dias nacionais de vacinação, em geral nos meses de junho e agosto. Isso pode mudar para algumas regiões em função, por exemplo, do frio no Sul, segundo Elisa.
Ela afirmou que, mesmo com o eventual escalonamento, não haverá prejuízo com relação à imunização das crianças. Continuarão sendo aplicadas as duas doses anuais da vacina contra a pólio e as três contra o sarampo.
Além dessa proposta, técnicos do Ministério da Saúde, da Vigilância Sanitária e do Instituto Nacional de Controle da Qualidade em Saúde estão elaborando um novo modelo a ser adotado pelos editais internacionais para a compra de vacinas.
"O objetivo é estabelecer, no próprio edital, mais garantias de qualidade nos produtos a serem adquiridos, sem comprometer o abastecimento", afirmou Elisa.
A presidente assegurou que as vacinas necessárias para a aplicação das primeiras doses já foram garantidas pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Contra a pólio devem ser vacinadas todas as crianças de 0 a 5 anos, e contra o sarampo, as crianças até 2 anos, de preferência a cada dois meses, aos 2, 4 e 6 meses de vida.

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