São Paulo, sábado, 26 de abril de 1997
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A "cadeia da felicidade"

1. O que a CPI sabia:
O Bradesco comprou 331.849 títulos da cidade de Osasco e Estados de Santa Catarina, Rio e Pernambuco, permitindo que corretoras que atuaram como intermediárias na "cadeia da felicidade" tivessem um lucro de R$ 50,37 milhões
2. O que a CPI suspeitava:
Os grandes bancos teriam aceitado comprar títulos de intermediários e pagar preços mais altos em função do suposto envolvimento com a "cadeia da felicidade". Uma ou mais corretoras da cadeia estariam a serviço dos bancos
3. Os depoimentos mostram que:
Augusto César Falcão de Queiroz, diretor da distribuidora Arjel (antiga Paper), disse que sua empresa atuava como "broker" (operadora) do Bradesco. A Paper integrou a "cadeia da felicidade" em 5 das 7 operações com títulos em que o Bradesco foi o comprador final
-John Albert Spears King, um dos donos da corretora Trader, também comprometeu o Bradesco em uma reunião reservada com Requião, semana passada. Ele disse que comprou títulos de Santa Catarina por determinação do banco

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