São Paulo, sábado, 26 de abril de 1997
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Ranking feminino estimula a corrida por atletas estrangeiras

Estrelas da seleção brasileira não podem atuar no mesmo time

DA REPORTAGEM LOCAL

A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) divulgou ontem à tarde o novo ranking feminino da temporada 97/98. O sistema dá espaço para "corrida" por estrangeiras.
Foram ranqueadas 52 atletas, contra 36 da temporada passada. Como no ranking anterior, elas recebem pontuação de 1 a 7. Cada equipe pode somar até 29 pontos. Antes, o limite era 30.
Atendendo a pedidos da maioria dos patrocinadores -exceto Leites Nestlé e Mappin- só poderá atuar uma" estrela", jogadora com 7 pontos, por equipe.
São elas: Márcia Fu, Fernanda Venturini, Ana Moser, Hilma, Leila, Virna, Ana Paula e Ana Flávia.
Por esse sistema, aumenta a importância das jogadoras estrangeiras, que poderiam ser o fator de "desequilíbrio" no torneio.
A corrida por estrangeiras já havia começado antes mesmo da divulgação do ranking.
Paulo Guerra, que supervisiona a equipe que está sendo montada pelo laboratório Aché, está na Itália viabilizando a aquisição de duas estrangeiras. O Pinheiros, que terá apoio do Mappin, também tenta contratar atletas fora do país.
Acabaram "penalizadas" Tara Cross-Battle e Susanne Lahme, que continuam não contando pontos para o Leites Nestlé, mas, em caso de transferência, valem 7.
As jogadoras consideradas "médias", abaixo de 2 pontos, também correm o risco de sobrar no mercado, dando lugar a estrangeiras e jogadoras juvenis.
Ida, que volta a atuar nas quadras, na equipe do Mappin-Pinheiros, receberá 5 pontos.
Jogadoras com mais de 33 anos -13 última Superliga- passam a valer no máximo 3 pontos.

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