São Paulo, domingo, 27 de abril de 1997 |
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1º resultado é sem foco
FERNANDO ROSSETTI
Avaliações como o provão são instrumentos complexos que, como uma máquina fotográfica, precisam ser testados para "melhorar o foco". É necessário encontrar um equilíbrio entre os diferentes temas, o grau de dificuldade e a formulação das questões. Tecnicamente, usa-se o termo "calibrar uma prova" para descrever esse processo. No caso do provão, isso é ainda mais necessário, já que não existe no mundo uma avaliação com estudantes no fim da graduação. Nos EUA, os rankings de universidades são feitos por revistas como a "US News & World Report", que publica o guia "America's Best Colleges". Esta avaliação dá notas aos "colleges" usando vários critérios, que vão desde uma pesquisa de opinião entre 4.200 especialistas até a relação candidato-vaga. O provão é mais limitado. Mostra apenas o conhecimento básico dos alunos. Não considerada pesquisa e extensão. Além disso, comparações entre o ensino de instituições com notas próximas só serão possíveis quando houver, no mínimo, uma série de três anos, para evitar falhas da própria avaliação. Daí o MEC ter divulgado apenas categorias genéricas. Mesmo assim, como em uma foto sem foco, dá para ver grandes vultos. E nisso não há surpresa: com raras exceções, as universidades federais e estaduais brasileiras são melhores do que as particulares. Texto Anterior: Universidade de Mogi investe em figurão Próximo Texto: Região de Ribeirão tem novos casos de dengue; Estado quer construir 21 presídios até 98; FGV instala 5º curso de pós-graduação; Sumaré põe 1 médico para 2.000 pacientes; Itu oferecerá terapias alternativas de saúde; Fatec vende manual do vestibular de inverno Índice |
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